terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Ordenação Sacerdotal - Rev Fr. John Marie-Therese of the Holy Eucharist, C.D


Ordenação Sacerdotal do Rev. Pe. John Maria Teresa da Santa Eucaristia, C.D.

Realizada por sua Excelência Bispo Tomás de Aquino, O.S.B.
no Mosteiro da Santa Cruz em Nova Friburgo em 17 de Dezembro de 2016.


Vídeo:





Fotos:











quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Jornada Dom Lefebvre - Formação para Homens - Parte I - Vitória-ES, 2016


Abertura da Formação



Palestra I: O Dever dos Pais na educação dos Filhos - Rev. Pe. Joaquim FBMV

Palestra II: O que é o Liberalismo - Ir. João Batista OSB

terça-feira, 15 de novembro de 2016

S. João Maria Vianney. Sermão sobre a Pureza.





“Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus”. (Mt.5,8)

Nós lemos no Evangelho, que Jesus Cristo, querendo ensinar ao povo que vinha em massa, aprender dEle o que era preciso fazer para ter a vida eterna, senta-se e, abrindo a boca, lhes diz: “Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.” Se nós tivéssemos um grande desejo de ver a Deus, meus irmãos, só estas palavras não seriam acaso suficientes para nos fazer compreender quanto a pureza nos torna agradáveis a Ele, e quanto ele nos é necessária? Pois, segundo Jesus Cristo, sem ela, nós não o veremos jamais! “Bem-aventurados, nos diz Jesus Cristo, os puros de coração, porque eles verão o bom Deus”. Pode-se acaso esperar maior recompensa que a que Jesus Cristo liga a esta bela e amável virtude, a saber, a posse das Três Pessoas da Santíssima Trindade, por toda a eternidade? ... S. Paulo, que conhecia bem o preço desta virtude, escrevendo aos Coríntios, lhes diz: “Glorificai a Deus, pois vós o levais em vossos corpos; e sede fiéis em conservá-los em grande pureza. Lembrai-vos bem, meus filhos, de que vossos membros são membros de Jesus Cristo, e que vossos corações são templos do Espírito Santo. Tomai cuidado de não os manchar pelo pecado, que é o adultério, a fornicação, e tudo aquilo que pode desonrar vossos corpo e vosso coração aos olhos de Deus, que a pureza mesma”. (I Cor, 6, 15-20) Oh! Meus irmãos, como esta virtude é bela e preciosa, não somente aos olhos dos homens e dos anjos, mas aos olhos do próprio Deus. Ele faz tanto caso dela que não cessa de a louvar naqueles que são tão felizes de a conservar. Também, esta virtude inestimável constitui o mais belo adorno da Igreja, e, por conseguinte, deveria ser a mais querida dos cristãos. Nós, meus irmãos, que no Santo Batismo fomos rociados com o Sangue adorável de Jesus Cristo, a pureza mesma; neste Sangue adorável que gerou tantas virgens de um e outro sexo; nós, a quem Jesus Cristo fez participantes de sua pureza, tornando-nos seus membros, seu templo... Mas, ai! Meus irmãos, neste infeliz século de corrupção em que vivemos, não se conhece mais esta virtude, esta celeste virtude que nos torna semelhantes aos anjos!... Sim, meus irmãos, a pureza é uma virtude que nos é necessária a todos, pois que, sem ela, ninguém verá o Bom Deus. Eu queria fazer-vos conceber desta virtude uma idéia digna de Deus, e vos mostrar, 1º. quanto ela nos torna agradáveis a Seus olhos, dando um novo grau de santidade a todas as nossas ações, e 2º. o que nós devemos fazer para conservá-la.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

62 Razões para não assistir a missa Nova







Missa Tradicional

A Missa Nova
2.000 anos de uso venerável – provada e verdadeira
“Fabricada” em 1969; - experimental
Claramente um sacrifício – um altar, um sacerdote
Claramente uma refeição – uma mesa
Centrada em Deus – estruturada para a reverência
Centrada no homem – Estrutura vaga, um convite ao abuso
Inteiramente Católica – Una, Santa, Católica, Apostólica
Meio Protestante – Carece de todas as 4 marcas
Codificada no Concílio de Trento – por um Papa Santo (Papa São Pio V)
Artificialmente arranjada – com a aprovação de seis ministros protestantes
Fecunda! – multidões de santos, mártires, vocações religiosas
Infecunda! – seminários vazios, declínio na assistência à Missa, deserções em massa
“… Com este nosso decreto, a valer NA PERPETUIDADE, determinamos e ordenamos que NUNCA será nada acrescentado, omitido ou alterado neste Missal…” – Papa São Pio V, QUO PRIMUM – 19 de Julho de 1570
-” Com a Nova Liturgia, as comunidades não católicas poderão celebrar a Ceia do Senhor com as mesmas preces da Igreja Católica”. – Max Thurian, Ministro protestante de Taizé
- “… Na Missa renovada não há nada que possa transtornar o Protestante Evangélico”. – M. G. Siegvalt, Professor protestante de Teologia Dogmática, Estrasburgo
A MISSA TRADICIONAL: Nunca revogada pela Santa Madre Igreja!
A MISSA NOVA: Uma experiência que falhou.


Sessenta e duas razões porque, em consciência, não podemos assistir à Nova Missa (também conhecida por Missa do Papa Paulo VI, Novus Ordo, Nova Liturgia) seja no vernáculo ou em latim, (com o sacerdote) de frente ao povo ou o Tabernáculo. Assim, pelas mesmas razões, aderimos fielmente à Missa Tradicional (também conhecida por Missa Tridentina, Missa Latina Antiga, Missal Romano, Missal do Papa São Pio V, Missa de Sempre).

1. Porque a Nova Missa não é uma profissão inequívoca de Fé católica (como a Missa Tradicional), é ambígua e protestante. Portanto, dado que rezamos de acordo com o que cremos, é natural que não possamos rezar com a Missa Nova na maneira protestante e ainda crer como Católicos!

2. Porque as mudanças não foram apenas pequenas mas de fato envolvem “uma renovação fundamental… uma mudança total… uma nova criação”. (Dom A. Bugnini, co-autor da Missa Nova).

3. Porque a Missa Nova nos leva a pensar que “as verdades podem ser alteradas ou ignoradas sem infidelidade para com aquele sagrado depósito da doutrina ao qual a Fé católica se encontra eternamente ligada”. (+)

4. Porque a Missa Nova representa “um afastamento acentuado da teologia católica da Missa tal como foi formulada na Sessão XXII do Concílio de Trento”, o qual, ao estabelecer os “cânones”, forneceu uma “barreira insuperável contra qualquer heresia que atacasse a integridade do Mistério”. (+)

domingo, 13 de novembro de 2016

O Liberalismo - Prof. Carlos Nougué


Palestra sobre Liberalismo, proferida pelo Prof. Carlos Nougué em Campo Grande - MS, realizada pela Associação Cultural Santo Tomás a 26/08/2010. www.santotomas.com.br

sábado, 12 de novembro de 2016

Dois livros que todo Católico deveria ter

              

                                        


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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

IV Domingo depois de Pentecostes - Dom André OSB, 2016




IV Domingo depois de Pentecoste 
Dom André OSB
Mosteiro da Santa Cruz
2016

Milagre de Lanciano ( a Hóstia consagrada que transformou-se em Carne Humana )





A antiga Anxanum dos “Frentanos” (povo da Roma antiga) conserva, depois de mais de doze séculos, o primeiro e maior Milagre Eucarístico da Igreja Católica. O Milagre aconteceu no século VII d.C., na pequena igreja de S. Legonziano, pela dúvida que teve um monge da Ordem Basiliana sobre a verdadeira presença do Cristo na Eucaristia. Durante a celebração da Santa Missa, depois da consagração, a hóstia transformou-se em Carne viva e o vinho tornou-se Sangue vivo, aglutinado em cinco glóbulos irregulares e de diversas formas e tamanhos.

A Hóstia-Carne, como se pode ver muito bem hoje em dia, tem o mesmo tamanho da hóstia maior usada na Igreja latina, é de cor levemente escura e torna-se rósea quando posta contra a luz.

O Sangue é coagulado, de cor pálida tendente ao amarelo-ocre.

A Carne fica guardada, após 1713, num artístico ostensório de prata, elegantemente cinzelado, da escola napolitana.

O Sangue fica dentro de uma rica e antiga âmbula em cristal de rocha.

Os frades Menores Conventuais guardam o Milagre desde 1252, por vontade de Landulfo, bispo da vila de Chieti, e com bula pontifícia de 12 de Maio de 1252.

Os monges da Ordem de São Basílio guardaram o Milagre até 1176 e os Beneditinos até 1252.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A "igreja viva" - Gustavo Corção







As notícias recentes, chegadas da Suíça, onde as "autoridades" eclesiásticas tentam bloquear a obra católica de Dom Marcel Lefebvre, e as notícias dos escândalos mais próximos de nós, praticados pelas próprias autoridades eclesiásticas da mesma "Igreja viva" que veementemente reprova a obra de Dom Lefebvre e fecha os olhos ou encoraja obras de reconciliação com a Maçonaria empreendidas em Salvador por Dom Avelar Brandão e os "abalizados" pronunciamentos de Dom Evaristo Arns sobre o sexo, todo esse amontoado de incompreensíveis contra-sensos nos indica que está chegando a hora das grandes dores. Ainda ontem, na Santa Missa, ouvimos o Apóstolo falar das dores do parto de toda a criação, misteriosa conseqüência cósmica das desordens trazidas pelo pecado dos Anjos e pelo pecado de Adão. Deus com a ajuda dos Anjos, de Nossa Senhora e de todos os Santos, no Céu, no Purgatório e aqui na Terra, governa o mundo e trabalha na restauração da ordem comprometida pelo mal que Ele permite para tirar das mesmas criaturas capazes do mal, uma riqueza de bem incomparavelmente maior do que o mal permitido. E agora a dor que punge a criação, diz São Paulo, será também vencida por uma alegria de maravilhosa desproporção. É compreensível a desmedida, a infinita desproporção entre o bem da vitória final e o mal consentido, porque o bem tem a medida do ser, e o mal não passa de uma lembrança do nada que está nos poros de toda a criatura composta de ser e não ser.

Mas aqui nesta rápida travessia, os homens menos atentos aos dons de Deus se inebriam com a efervescência das colisões das efêmeras obras, e até ousam tomar essa efervescência por critério mais valioso do que a imutável lei revelada por Deus.

O mesmo Apóstolo que tanto nos exalta a esperança, nem por isso nos aconselha o pacifismo que faz da moleza e da tolerância as maiores virtudes modernas. Ao contrário, o Apóstolo da Caridade nos incita ao combate. É fácil imaginar com que profunda emoção seus discípulos um dia ouviram-no dizer estas palavras infinitas que até hoje nos aquecem o sangue e nos guardam do desespero: "Combati o bom combate, guardei a Fé".

Se está chegando a hora das grandes dores, esperemos contra toda a esperança e combatamos o bom combate. Não desagradam a Deus nossos gemidos e nossas lágrimas se os golpes são duros, mas desagrada-lhe certamente nossa deserção e nossa capitulação, sobretudo quando ainda para maior dano ousamos cobri-las com vestes de virtudes.

Comentários Eleison: Clérigos Conscientes? - I: Por Mons. Richard Williamson




Comentários Eleison - por Dom Williamson
CDLXXXVI (486) - (5 de novembro de 2016):



Estarão conscientes os homens quando destroem o trabalho de Deus?
No início, ao menos, eles viam. Clérigos, tenham cuidado!

            Um leitor destes “Comentários” acaba de levantar uma pergunta que vem sendo feita muitas vezes, agora talvez com menos frequência, mas ainda de interesse: “O Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (SG, para abreviar) está consciente de como ele se contradiz a si mesmo? Em julho deste ano ele deu um chamado para uma nova Cruzada de Rosários “exclusivamente” para obter o Triunfo do Imaculado Coração através da Consagração da Rússia, enquanto mais recentemente ele afirmou que Roma quer que a FSSPX preencha importantes posições na Igreja para ajudá-la a superar o modernismo. A contradição é clara, porque os clérigos que atualmente ocupam posições em Roma são certamente opostos à Consagração tal como foi pedida por Nossa Senhora, e as razões para isso são profundas.

            Escrevam para o Padre Guy Castelain em Le Moulin du Pin, F53290 Beaumont-Pied-de-Boeuf, França, para uma cópia do excelente editorial em seu boletim da FSSPX deste mês, onde ele apresenta dez razões pelas quais o Vaticano II é o obstáculo principal para a Consagração da Rússia à Nossa Senhora. Muito resumidamente, a Consagração representa envolvimento politico contra neutralidade política, o Reinado de Cristo contra Seu destronamento, o catolicismo contra a Liberdade religiosa, o Papa contra a colegialidade, a única verdadeira religião contra o ecumenismo, o Imaculado Coração contra a glorificação da dignidade humana esquecendo a mácula ou pecado original, a única verdadeira Igreja contra a salvação em outras religiões, paz pelo Papa católico contra paz pelo “Espírito de Assis”, e assim por diante. Não é de admirar que o Papa Francisco tenha dito a Vladimir Putin quando este foi vê-lo e expressou um interesse na Consagração: “Nós não falamos sobre Fátima”!

Palestra do Rev. Padre Joaquim FBMV sobre o Protestantismo, sua história e doutrina.







quarta-feira, 1 de junho de 2016

Festa da Coroação de Nossa Senhora - Colégio São Bento e Santa Escolástica 2016






Festa da Coroação de Nossa Senhora realizado no Colégio São Bento e Santa Escolástica, Mosteiro da Santa Cruz, em 31-05-16, Nova Friburgo – RJ.





terça-feira, 31 de maio de 2016

Festa de Corpus Christi - Mosteiro da Santa Cruz - 2016 - Fotos






Festa de Corpus Christi  relizada no Mosteiro da Santa Cruz, em Nova Friburgo – RJ, 26-05-16









segunda-feira, 30 de maio de 2016

Peregrinação de Pentecoste 2016 - Mosteiro da Santa Cruz






Algumas fotos da Peregrinação de Pentecoste realizada por fieis e religiosos do Mosteiro da Santa Cruz. Partindo do centro da cidade de Nova Friburgo e indo até a sede do Mosteiro, com sol ou chuva. Uma santa Caminhada de aproximadamente 20 km, com cânticos e o Santo Rosário.





Vamos trabalhar - U.I.O.G.D





Caros leitores e irmãos em Cristão, Salve Maria. 

Depois de um período sem atividade, eis que venho informar que o blog do Grupo Santo Tomás de Aquino voltará as atividades, buscando sempre a maior Glória de Deus. Obrigado a todos.

domingo, 27 de março de 2016

Ressuscitou! - Gustavo Corção



Não há em todo o ano litúrgico, que é o vôo circular em que a Igreja contempla amorosamente os mistérios de Cristo, momento mais jubiloso e mais belo em que, antes de acender o Círio Pascal, o Diácono canta o“Exultet Jam Angélica Turba Caelorum...” que é, sem dúvida alguma, o maior primor que os homens, com inspiração divina e engenho próprio jamais lograram compor em toda a história do cristianismo e do mundo. Quem já adulto, e já doloridamente vivido, teve a felicidade de ouvi-lo pela primeira vez no esplendor do Movimento Litúrgico, pôde apreciar, nessa adamantina condensação, todo o apuro, todo o requinte de infinito bom-gosto que a Igreja, ex abundantia operis, trouxe à civilização, e até hoje guarda a lembrança do estremecimento da alegria que nessa noite sentiu como antecipação de todas as promessas de Deus:

O vere beata nox, quae sola meruit scire tempus et horam in qua Christus ab inferis ressurrexit! – Ó bem-aventurada noite, única que mereceu conhecer o dia e a hora em que Cristo ressuscitou dos mortos. 

Inebriada de alegria a Igreja delira, e chega à amorosa inconveniência, à desmedida loucura de cantar:

O certe necessarium Adae peccatum... O felix culpa... – Ó necessário pecado de Adão...Ó culpa feliz.

E depois, agora mais senhora de si, gravemente repete a grande história do Verbo de Deus desde a madrugada da Criação, desde a promessa feita a Abraão, e através das palavras dos profetas até aquela outra madrugada do primeiro dia da semana em que Maria Madalena e a outra Maria vieram visitar o sepulcro.

sexta-feira, 25 de março de 2016

A Imobilidade e a Escuridão - Trecho do Livro A Subida do Calvário do Pe. Luís Perroy



Havia que chegar a isto. Todo o fatal progresso da Paixão do Cristo tende a privá-lO gradualmente da Sua liberdade, para Lhe comprar a cada privação um sofrimento novo, até  que  o  derradeiro  esforço  desse  trabalho  superior  da  Justiça  de  Deus  consiga imobilizá-lO na dor.

Primeiro  os  laços,  depois  a  entrega  entre  as  mãos  de  soldados  debochados,  depois  a privação da vista no corpo da guarda, o amortecimento das forças e a exaustão que a marcha  acarreta  e,  finalmente...  os  cravos  que  O  fincam  na  Cruz:  é  a  tremenda imobilidade!  A  simples  reflexão  pode  nos  dar  uma  ideia  deste  último  instrumento  de suplício. Estar preso, fixado por quatro Chagas a se alargarem de minuto em minuto a um sofrimento a que não se pode escapar!

O  menor  movimento  não  faria,  aliás,  senão  aumentar  esse  sofrimento.  E  três  horas durou  esse  tormento  assombroso!  O  doente  preso  de  dor  revolve-se  penosamente  no leito; tem necessidade desse movimento que, se não lho suprime, muda-lhe ao menos o sofrimento: descansa de um pelo outro. Na Cruz, porém, nenhum descanso a esperar a não ser numa morte que só há de vir lentamente. Mais uma vez: era preciso. O homem, pecando,  abusa  da  sua  liberdade:  o  castigo  correspondente  à  sua  culpa  devia  ser  a privação dessa liberdade. O Filho do Homem, que expia por toda a humanidade, será, pois,  conseqüentemente  com  o  Seu  papel  de  Vítima  expiatória,  privado  de  toda  a liberdade.

Está feito, e é sobretudo nesse exato momento que Ele salva os pecadores. Gritam-Lhe galhofando:  “Desce  agora,  se  podes”.  Já  não  pode.  Está  cravado.  As  almas  que  se queixam de estar presas à mesma cruz, pesada, esmagadora, sem esperança de a poder largar neste mundo, devem vir ao pé desta Cruz de Jesus.

Eu venho, meu Deus, e ante a Vossa imóvel atitude, ante esses cravos que Vos fincam ao dever sangrento da Redenção, eu nem sequer em desejo procurarei despregar-me de uma cruz que em alguns pontos quisestes tornar semelhante à Vossa.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Novo Pentecostes - Gustavo Corção





É a última espetacular novidade religiosa que se espalha com grande sucesso no mundo inteiro. Num recorte recente de "Le Monde" lemos a notícia desse movimento cujo sucesso se contrapõe, na pena de Henri Fesquet, "ao declínio das grandes Igrejas" mais ou menos institucionalizadas. Esse movimento de origem protestante, nascido antes do século, cresceu agora rapidamente. O número de "Assembléias de Deus" que era de 264 em 1963 ultrapassa o número de 400 em 1972. Calcula-se em dez milhões o número de praticantes no mundo inteiro", diz "Le Monde"; e como era de esperar anuncia que o movimento já entusiasmou o mundo católico onde ganha o nome de "renovação carismática" e até reclama o mais ousado título de "novo pentecostes".
   
Em Junho reuniu-se na Universidade Notre Dame, nos Estados Unidos, um "congresso de renovação carismática" com o comparecimento de 25.000 participantes entre os quais figuravam muitos padres, Bispos, e o Cardeal Suhenens, Primaz da Bélgica.
   
Que dizem de si mesmos esses católicos empenhados em tal movimento? Várias publicações, entre as quais destaco a do jovem casal americano Kevin e Dorothy Ranaghan, num livro traduzido em francês com o título "Le Retour de l'Esprit", apresentam o movimento pura e simplesmente como uma descontinuidade explosiva surgida na História do Cristianismo e produzida, nem mais nem menos, por uma nova descida do Espírito Santo sobre os milhares de adeptos que recebem, por imposição das mãos de outros, o "batismo do Espírito" e subitamente se convertem, mudam de vida, passam da mais profunda depressão à mais jubilosa exaltação, e começam a "falar em línguas", como os cristãos da Igreja nascente, e como os apóstolos no dia de Pentecostes (At 2, 1)
  
Uma as características do estado de espírito produzido nas assembléias carismáticas é a predominância daexteriorização sobre a interiorização, e a marcada emotividade que leva os adeptos a sentirem a presença do Espírito Santo, e a declararem essa convicção com uma espontaneidade — cada um contando sua experiência própria — que se liberta de qualquer compromisso de submissão à aprovação da Igreja.
  
Até aqui o nosso espanto não foi excessivo porque este fim de século e o mundo católico dito "progressista" já nos saturaram de extravagâncias, e já nos embotaram a manifestação do espanto. A nossa preocupação começou a ganhar dimensões de alarme quando vimos que o prudente hebdomadário "L'Homme Nouveau", dirigido por Marcel Clement, enviou 7 representantes ao Congresso de "renovação carismática" na Universidade Notre Dame, e que o próprio Marcel Clement, no seu editorial de 1o. de Julho, não hesita em falar de "novo Pentecostes" e de fazer este estranho pronunciamento:
   
"É uma realidade de Igreja. Equilibrada, serena, poderosa. Não se trata de misticismo exaltado. É verdadeiramente o Espírito Santo que os invade e os faz caminhar muito depressa até à única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo."
   
A nós nos parece que depressa demais pronunciou-se o Prof. Marcel Clement, como também nos parece incompreensível que se diga "cheminement très vite jusqu'à la seule et veritable Église de Jesus Christ" de pessoas já nela inseridas pelos sacramentos.
  
Prevemos o caminho de uma luta mais difícil do que as outras que até agora tivemos de enfrentar porque todos terão pressa excessiva de marcar pontos positivos num movimento em que os rapazes e as moças só dizem que querem rezar em "comunidade carismática", porque receberam do próprio Espírito Santo, num novo Pentecostes, dons maravilhosos que os tiraram dos mais profundos abismos e os elevam à mais pura alegria. Quem quererá cobrir-se do negrume de todas as antipatias para enfrentar tão maravilhosa transformação do mundo com um mínimo de reserva ou de exigência?

terça-feira, 22 de março de 2016

Monsenhor Richard Williamson - Sagração de Dom Tomás - 19-03-16








sábado, 19 de março de 2016

Sagração Episcopal de Mons. Tomás de Aquino - Fotos





O Grupo Santo Tomás de Aquino, se sente honrado de ter participado, através de alguns de seus membros, desse momento solene para a fé Católica e para todo o Brasil. Obrigado meu Deus Uno e Trino, obrigado Santíssima Virgem, Obrigado São José e Obrigado Mons. Williamson por nos ter Sagrado Bispo o agora Mons. Tomás de Aquino.









sábado, 12 de março de 2016

Série Milagres da Igreja Católica: Especial Nossa Senhora de Guadalupe - Parte 4





“OFTALMOLOGISTAS ASSOMBRADOS: OLHOS DA IMAGEM OBEDECEM PERFEITAMENTE TODAS AS LEIS DA ÓPTICA ENTÃO DESCONHECIDAS NO SÉCULO XVI”

Estudos ofalmológicos realizados aos olhos de Maria, detectaram que eles mostram os três efeitos de refração da imagem que um olho humano normalmente tem. È absolutamente impossível obter estes efeitos com um pincel, mesmo na nossa época. 

A Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que parecia tão contemplativa, ia assustar os maiores oftalmologistas que tiveram o privilégio de estudar Seus olhos: Eles estão “vivos” na tilma.

O primeiro a estudar os olhos foi Javier Torroela Bueno, chefe da Clínica de Propedêutica na Escola Nacional de Medicina (1949-1952) e da Cátedra de Oftalmologia (1953-1960), na Universidade Nacional Autônoma do México. Trabalhou com o eminente oftalmólogo e cirurgião Rafael Torija Lavoignet.

Foi o Dr. Lavoignet em julho de 1956, após oito meses consecutivos de trabalhos, quem descobriu na tilma, nos olhos da Virgem de Guadalupe, o fenômeno ótico da “tripla imagem de Purkinje-Samson”.

Com uma lupa, ele viu nos dois olhos da Imagem de Guadalupe a figura do “homem com a mão na barba”. E com oftalmoscópio, jogando luz sobre o olho direito, viu os três reflexos correspondentes à lei ótica da “tripla imagem”.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Entrevista Exclusiva a Dom Tomás de Aquino




PORTUGUÊS

1. Reverendo Padre: ¿por qué se necesita otro Obispo de la Resistencia? ¿Subsiste un estado de necesidad en la Iglesia? ¿No le basta a la Iglesia con los Obispos tradicionalistas de la FSSPX, cono afirma la misma Fraternidad?

A Igreja necessita de bispos, pois assim quis Nosso Senhor. Logo, a Tradição necessita de bispos. O trabalho que faz Dom Williamson desde 1988 é enorme. A ajuda que traz Dom Faure é indispensável e um terceiro bispo não é demais. A Tradição chegou a contar com sete bispos quando Dom Lazo, das Filipinas, passou para a Tradição e antes de Dom Lefebvre e Dom Antônio de Castro Mayer falecerem. A Resistência não é outra coisa senão a Tradição que continua.

2. Algunos dicen que su consagración constituirá un acto cismático. ¿Qué nos puede decir al respecto?

Assim como as sagrações de 1988 não constituíram um ato cismático, da mesma forma esta sagração também não o constituirá. A razão que motivou as primeiras é a mesma que motivou as outras, ou seja, o fato de Roma não querer voltar à Tradição.
Evidentemente tanto esta nova sagração como a de Dom Faure podem ser criticadas, mas para quem considera atentamente as razões, trata-se de sagrações motivadas pelo mesmo motivo que as de 1988: o fato da cátedra de São Pedro estar ocupada por inimigos de Nosso Senhor. É um fato doloroso, mas é um fato. Negá-lo é fazer prova de irrealismo, acusação feita por Dom Fellay a seus três irmãos no episcopado: Dom Williamson, Dom Tissier e Dom de Galarreta.
Esta nova sagração não tem senão os motivos que fizeram agir Dom Lefebvre, nem mais nem menos. A única diferença está nas circunstâncias especiais em relação às autoridades da Fraternidade, mas em relação à Roma e à crise as razões são idênticas em todos os sentidos.

3. Padre: el año pasado, con motivo de la consagración de Mons. Faure, la FSSPX dijo que la Resistencia es sedevacantista, y que eso se demuestra al consagrar Obispos sin permiso de las autoridades romanas. ¿Su respuesta a esta otra acusación?

Da mesma forma que Dom Lefebvre não era sedevacantista, assim a Resistência não é sedevacantista, embora haja no seu seio, como aliás sempre houve na Fraternidade São Pio X, simpatizantes desta tese.

4. Padre: ¿cuál es su posición ante el sedevacantismo?

Penso que a posição de Dom Lefebvre a esse respeito é a mais sensata e a mais prudente. O Papa não pode usar de sua autoridade para destruir a Igreja. Logo, nós não lhe obedecemos nesta obra. Nós nos recusamos a ter parte na destruição da Igreja. Quanto a decidir se o Papa perdeu seu pontificado por causa disto, é uma questão disputada. Não temos as premissas para tirar uma conclusão que exclua todas as dúvidas. Ora, na dúvida, é melhor não afirmar a sede está vacante e considerá-lo como Papa.

5. El año pasado preguntamos a Mons. Faure que haría si fuera invitado al Vaticano por el Papa Francisco. Ahora le hacemos a Usted la misma pregunta. ¿Iría? ¿A decir qué a Francisco?

Ir a Roma? Só se fosse para perguntar se as autoridades romanas aceitam Quanta Cura, Syllabus, Pascendi, etc., mas creio que por hora a resposta já foi dada e ela é negativa.

6. El profesor Carlos Nougué ha publicado un breve artículo acerca de la su vida, en el que menciona el incidente de las presiones que Usted recibió por parte de las autoridades de la FSSPX por negarse a cantar el Te Deum en celebración del motu proprio Summorum Puntificum (julio de 2007). ¿Nos puede contar algo más sobre ese episodio y acerca de otros en los que Usted haya sufrido presiones por parte de los jefes de la FSSPX?

O que se passou em Santa Cruz quando Dom de Galarreta aqui esteve, sugerindo-me deixar o mosteiro, é algo bem complexo onde entram vários fatores. Somente Dom de Galarreta poderia dizer exatamente todas as razões que o moveram a me dar aquela sugestão. A questão doutrinal pode ter estado envolvida, mas não é certo, já que Dom de Galarreta era, em princípio, contra os acordos. Talvez a liberdade e justa independência do mosteiro inquietasse Dom Fellay. Dom de Galarreta deu como motivo as vocações para o mosteiro, pois enquanto eu fosse prior os padres no Brasil não mandariam vocações.

7. Reverendo Padre: ¿su experiencia en la abadía de Le Barroux le ha servido para fortalecer sus oposición a la deriva rallié o acuerdista de la FSSPX?

"Esclarecimentos", por Dom Tomás de Aquino, OSB




Muitos fiéis estão assustados e perplexos diante do que está sendo dito a respeito dos Bispos da Resistência. Seriam eles liberais? Estariam eles, ao menos, escorregando para o lado liberal e modernista?

Vejamos alguns pontos controvertidos: duas Igrejas entrelaçadas, frutos metade bons, metade maus; piedade na Missa Nova.

Duas Igrejas entrelaçadas que podem ser distinguidas mas não separadas. Que sentido pode haver nesta frase? O que pode haver de comum entre a luz e as trevas, entre Cristo e Belial? A questão é mais simples do que parece. Não pode haver nada de comum entre a doutrina modernista e a doutrina católica, já que o modernismo é a negação do catolicismo. Mas quando um membro do clero e sobretudo os Bispos e o próprio Papa se tornam modernistas, eles fazem violência à Igreja e realizam uma união adúltera entre o seu caráter sagrado de ministros de Deus e uma doutrina que é contra este caráter sagrado. Entrelaçada, ou melhor, atada pelos seus próprios ministros, como Nosso Senhor preso e atado pelos que deveriam recebê-Lo como Messias e adorá-Lo como o Filho de Deus, consubstancial ao Pai e ao Espírito Santo.

Gustavo Corção já havia falado de duas Igrejas e um só Papa, ao contrário do que se sucedeu no Grande Cisma quando havia uma só Igreja e três Papas.

Mas como pode haver frutos metade bons, metade maus? Uma árvore má dá maus frutos e uma árvore boa dá bons frutos. Um fruto é bom ou é ruim. Ponto final.
Infelizmente a realidade é mais complexa. Santo Tomás diz que a árvore má é a vontade perversa. Uma vontade perversa não pode dar frutos bons, mas o mesmo homem pode, ora dar frutos bons, ora dar frutos maus, pois o mesmo homem pode pecar como São Pedro pecou e se arrepender como São Pedro se arrependeu. O mesmo homem pode ter uma vontade perversa e, tocado pela graça, pode ser justificado e vir a ter uma vontade boa.

Mas dirão: não é isso que foi dito. Como pode um fruto ser metade bom, metade mau? Tudo o que apodrece supõe algo que não era podre. Logo supõe algo de sadio. O que vemos hoje é a lenta corrupção da sã doutrina, dos bons costumes, dos sacramentos, etc, etc. A causa desta corrupção é má pois procede do demônio, do mundo e da carne. O resultado desta corrupção será mais ou menos avançado segundo cada pessoa.